O servidor público enfrentará no ano de 2009 vários problemas, já que a maioria dos governantes municipais eleitos anunciam cortes no orçamento. Alcides Rodrigues (PP) pediu o retorno do orçamento enviado para a assembléia, com o objetivo de cortar gastos. Iris Rezende (PMDB) já planeja uma reforma administrativa para cortar gastos. Vanderlan (PR) em Senador Canedo anuncia cortes no orçamento. Antônio Gomide (PT) já planeja cortes também. Assim é por todo o Brasil, os recém-eleitos, que prometeram mundos e fundos para o povo, estão anunciando cortes. O principal argumento utilizado por todos esses políticos é o dos efeitos da crise americana na economia brasileira.
Esses cortes não significam contenção de despesas, pois continuam a existir muitos gastos absurdos. Iris e a câmara aprovaram o reajuste do sub-teto, onde os funcionários do primeiro e segundo escalão da prefeitura não ganham menos de R$ 10.000,00. Os vereadores queriam inclusive aprovar o décimo quarto, o décimo quinto e o décimo sexto salário. Além disso, todas essas prefeituras contam com vários cargos fantasmas, cabides de emprego, gastos com propaganda, superfaturamento de obras, entre tantos outros problemas. Esses esquemas não podem ser desfeitos pelo prefeito eleito, já que são acordos que foram feitos antes das eleições, com os financiadores de sua campanha. Então, onde os prefeitos eleitos vão cortar gastos?
A política do feijão com arroz, estimula os gestores a aplicarem redução nos gastos públicos. Essa política é aplicada apenas com os direitos do povo mais humilde. Um exemplo, a secretaria de educação passa a reduzir os materiais básicos a serem enviados para as escolas. Na saúde, passam a reduzir e controlar os produtos gastos nos hospitais, como seringas, entre outros. Redução de quadro de funcionários, prejudicando o atendimento da população. Arrocho salarial para os trabalhadores.
Por esse motivo para os governos realizarem a correção salarial no ano de 2009 vai ser necessário dura luta dos trabalhadores. Com a tentativa de regulamentação da greve no Brasil, a chamada lei de greve que propõe mudanças constitucionais, em tramitação no Congresso Nacional, além das resoluções sobre o direito de greve do Supremo Tribunal Federal (STF), pretendem limitar o direito de greve do servidor público. Querem acabar com as greves no serviço público, enfraquecendo a organização das categorias, e por esse motivo temos que dar respostas nas ruas.
Os próximos governos pretendem realizar o desmonte e precarização dos serviços públicos, reduzindo os investimentos nas áreas essênciais para o povo.É necessária organização e luta dos funcionários públicos e o conjunto da população brasileira em defesa de seus direitos. A hora é de organização e luta dos trabalhadores.
ABAIXO A POLÍTICA DE ARROCHO SALARIAL CONTRA OS TRABALHADORES!
ABAIXO O SALÁRIO DE FOME DO TRABALHADOR BRASILEIRO!
DEVEMOS LUTAR PARA A CONQUISTA DE NOSSOS DIREITOS!
VIVA A GREVE GERAL!
Nenhum comentário:
Postar um comentário